Democracia e diversidade

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Democracia e diversidade. O último ZoaSom, do dia 7, trouxe para o debate um tema que ainda é pouco conhecido da sociedade:rádio comunitária. O programa rompeu com os estereótipos veiculados com frequência na mídia e mostrou o serviço social que essas rádios prestam em suas regiões.

O ZoaSom contou com a participação do jornalista e representante da AMARC (Associação Mundial das Rádios Comunitárias), Arthur Willian, que falou a respeito dos entraves da lei 9.612/98, que regulamenta o funcionamento das rádios comunitárias.

“A lei quase impossibilita que uma rádio comunitária exista legalmente. Ela impõe um limite de 25W de transmissão num raio de 1Km, que muita das vezes não atinge a comunidade como um todo. Você não pode anunciar, não tem financiamento o que dificulta a captação de recursos. Além disso, para legalizar uma rádio é preciso ter 5 CNPJ diferentes “

Ainda no estúdio estiveram os comunicadores Altamiro Costa, representante da Rádio Novos Rumos FM, de Queimados e Thuanne Galdino, do Portal ProviSom. Os dois falaram da experiência de estar a frente de uma rádio comunitária. O som do programa ficou por conta do funkeiro e militante da APAFUNK (Associação dos Amigos e Profissionais do Funk), MC Pingo do Rap, que trouxe letras de protesto que a revelam a realidade dos morros cariocas.

Não perca na próxima semana o programa sobre a RIO+20.