Os militantes que combateram o regime militar tiveram seus destinos transformados pela repressão, com perdas de vidas, prisões, torturas e exílios. Muitos são conhecidos pela sociedade brasileira, mas a grande maioria é de cidadãos anônimos.
O projeto Nossas Histórias contou a trajetória de três pessoas anônimas que lutaram contra a ditadura brasileira e tiveram suas vidas transformadas, mas que nunca perderam a esperança e o amor pelo Brasil.
O objetivo do projeto é dar visibilidade a essas pessoas cujos depoimentos e destinos foram contados através de um documentário. Essa produção também foi desmembrada em três filmes no formato série para TV de 26 minutos cada, três spots de rádio de 5 minutos cada e três filmes para redes sociais também de 5 minutos cada. O Nossas Histórias faz parte do Projeto Marcas da Memória da Comissão de Anistia.
Além do registro para posteridade destas histórias, o projeto distribuiu os filmes e os spots de rádios, em diversos formatos, abrangendo todo o país através de cinema, TVs abertas, fechadas e canais alternativos, redes de rádios e redes sociais; além de escolas, universidades, ONGs, institutos e fundações privadas e públicas.
O projeto Nossas Histórias se insere, portanto, como um precioso acervo sobre este sombrio período da história do país.
Um material à disposição da população brasileira, principalmente aos jovens, para que não se esqueçam, para que nunca mais aconteça.
Mineira, da cidade de Mariana, Angelina foi presa duas vezes durante o regime militar. Em uma delas, o objetivo era saber informações sobre sua filha, Maria do Carmo, e de seu genro, Juarez Brito. Ambos fizeram parte do assalto ao cofre de Adhemar de Barros, considerado como uma das ações mais audaciosas da oposição ao regime militar. A história de Angelina faz parte do “Nossas Histórias”, uma produção criada através do Projeto Marcas da Memória da Comissão de Anistia do Ministério da Justiça. Uma oportunidade para você conhecer outras histórias como as de Theodomiro Romeiro e Damares Lucena, também perseguidos pela ditadura.
Damaris mudou-se do Maranhão, sua terra natal, para São Paulo, em 1950. Em 1970, após ela e os filhos presenciarem a morte de seu marido, Raimundo Lucena, Damaris é presa e brutalmente torturada. Seus filhos são encaminhados para o juizado de menores. A soltura de Damaris e as crianças é negociada através do sequestro do cônsul japonês. Depois disso, a família é exilada em Cuba. A história de Damaris faz parte do “Nossas Histórias”, uma produção criada através do Projeto Marcas da Memória da Comissão de Anistia do Ministério da Justiça. Uma oportunidade para você conhecer outras histórias como as de Angelina Dutra de Oliveira e Theodomiro Romeiro , também perseguidos pela ditadura.
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