Discurso e Ideologia de Extrema Direita
O tema urgente e pauta de preocupação internacional será abordado
O tema urgente e pauta de preocupação internacional será abordado
Brasil está entre os países mais perigosos para o exercício do jornalismo, segundo International News Safety Institute.
Como resistir à intolerância? O que fazer diante do discurso de ódio? Que estratégias utilizar para combater as notícias falsas? Como envolver as plataformas de redes sociais no combate efetivo à violência? Para buscar respostas para essas e outras questões que desafiam a sociedade e põem em xeque a democracia, o CRIAR Brasil vai realizar o seminário “Palavras que matam: como enfrentar a desinformação e o discurso de ódio”, em parceria com o PEIC/UFRJ e o IFCS/UFRJ, com apoio da Ford Foundation. O encontro vai contar com a participação de Suzy Santos (professora ECO/UFRJ), Michel Gherman (professor Sociologia/IFCS-UFRJ), Fernando Santoro (professor Filosofia/IFCS-UFRJ) e Camila Marins (jornalista e editora da Revista Brejeiras) reunidos no Salão Nobre do IFCS/UFRJ (Largo de São Francisco – Centro). O seminário será no dia 23 de maio (terça-feira) às 10h. Venha fazer parte dessa reflexão!
O CRIAR Brasil, organização que luta pelos direitos humanos, pela soberania popular e por justiça social, condena quaisquer atentados golpistas contra a democracia, as instituições e o desejo popular refletido legitimamente pelas urnas. As cenas de terrorismo que tristemente presenciamos hoje no Brasil não são atos espontâneos. É urgente investigar a negligência e o conluio de autoridades bem como os financiadores dos atos de vandalismo de uma minoria antidemocrática, viúva da ditadura civil-militar e incapaz de aceitar a vontade popular. Sem anistia para quem atenta contra a democracia.
Especialmente, nos solidarizamos com nossos colegas jornalistas que sofreram atos de hostilidade e violência durante a realização de seu trabalho essencial em favor da verdade e da democracia.
Juntamente com as mídias comunitárias e entidades parceiras da sociedade civil reafirmamos nosso compromisso com a luta dos movimentos sociais, populares e comunitários em favor da justiça, da igualdade e da democracia.
#democracia #semanistia #terrorismonão
O ambiente político tóxico e polarizado do atual contexto brasileiro tem impulsionado narrativas de intolerância e desrespeito aos pilares do regime democrático. Num contexto pós-eleições seguem os ataques sobre as instituições com apoio de autoridades e tendo a comunicação como centro das disputas. Compreendemos ser urgente enfrentar este problema que, em última análise, coloca em risco os direitos, a segurança e até mesmo a vida da população.
Violência contra jornalistas e discurso de ódio estiveram em pauta no evento promovido pelo Criar Brasil em setembro de 2022. Com a presença de representantes da comunicação comunitária – como Agência de Notícias da Favela (ANF), o Fórum Grita Baixada e do Jornal Impacto, de Magé – o seminário aconteceu no Sindicato dos Jornalistas do Rio de Janeiro e contou com a participação da coordenadora da ONG Artigo 19 e representante da Rede de Proteção de Jornalistas e Comunicadores, Maria Tranjan, e da Diretora da Escola de Comunicação da ECO/UFRJ e coordenadora do Grupo de Pesquisa PEIC/UFRJ, Suzy Santos.
Democracia e direito à comunicação andam juntos. Desinformação, discurso e ações de ódio, ataque a jornalistas e violação de direitos têm dado o tom da comunicação no Brasil nos últimos anos. Com a perspectiva de um novo governo, eleito a partir de uma ampla coalizão calcada na defesa do estado democrático de direito, é preciso apontar ações necessárias para garantir uma comunicação democrática. O Criar Brasil é uma das organizações a assinar a carta. Confira o texto na íntegra.
A política de Jair Bolsonaro tem sido pautada pelo estímulo à violência, à posse de armas, à intolerância.
No dia 13 de setembro, o Criar realizou, no auditório do Sindicato dos Jornalistas do Município do Rio de Janeiro, um dia inteiro de formação voltada para a sociedade civil, com foco no combate à desinformação e ao discurso de ódio. Com participação de membros de diferentes organizações, o evento foi dividido em três momentos: o primeiro foi a mesa “Raízes e consequências da desinformação e do ódio: o papel da sociedade civil organizada”, na qual Fabiana Pinto, coordenadora de Incidência e Pesquisa do Instituto Marielle Franco, e Leila Linhares Barsted, coordenadora executiva da CEPIA, com um recorde de gênero e raça, discutiram o cenário político brasileiro e compartilharam estratégias usadas em suas organizações.
A segunda etapa foi a apresentação da jornalista Tai Nalon, que mostrou como os esquemas de desinformação se estruturam e debateu casos concretos trazidos pelos participantes. A última atividade do dia foi uma oficina que instruiu os participantes a produzirem, com ferramenta digital gratuita, materiais de comunicação para rebater notícias falsas.
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